sexta-feira, 29 de maio de 2015

Produção e Classificação

Produção
Um país predominantemente rural, Moçambique tem enfrentado grandes mudanças socioeconômicas nas últimas décadas. Arrasado por mais de 15 anos de guerra civil, o que tornou o país um dos mais pobres do mundo, a trajetória de Moçambique nas últimas duas décadas é agora marcada pelo fortalecimento institucional, a consolidação da democracia e o crescimento econômico impressionante – o produto interno bruto cresceu mais de 6,5% ao ano nos últimos cinco anos.
Mesmo com esses avanços consideráveis, Moçambique continua a enfrentar sérios desafios, já que o crescimento econômico por si só não reduziu a insegurança alimentar. Cerca de 60% dos 24,4 milhões de moçambicanos vivem nas áreas rurais, que reúnem mais de 80% dos pobres. Moçambique é classificado na 184ª posição dos 187 países no Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD, e de acordo com o Banco Mundial, cerca de 54% da população vive abaixo da linha de pobreza nacional.
A agricultura de pequena escala é responsável pela maior parte da produção nacional em Moçambique, no entanto as receitas provenientes da agricultura não são muito altas, e a produção é largamente influenciada pelos choques climáticos recorrentes, o que afeta diretamente as condições de segurança alimentar. De acordo com o PMA, Moçambique é o terceiro país mais afetado na África por riscos relacionados ao clima, o que torna o país particularmente vulnerável em termos de segurança alimentar. A deterioração dos termos de troca devido ao aumento dos preços internacionais dos alimentos e dos combustíveis também são obstáculos para aumentar a renda dos pequenos agricultores no país.
Oportunidades continuam a surgir no país, à medida que parte de seu potencial agrícola que é hoje subutilizado começa a ser mais explorado. A produção agrícola tem melhorado significativamente desde o fim da guerra, aumentando a produção e reduzindo a dependência de remessas de ajuda alimentar.











Classificação DIT e PIB
PIB (nominal)
Estimativa de 2014
 - Total US$ 16 590 mil milhões *3  

 - Per capita
US$ 6263  

IDH (2013)
0,393 (178.º) – baixo4

Aspectos físicos

Relevo
A disposição do relevo Moçambicano é de certa forma desconfigurada, variando de região para região mas com temperaturas medias de 25 graus, sendo que na região sul de Moçambique ha predominância de planícies e na região sul e norte caracterizada por planaltos e montanhas.
Clima
O clima em Moçambique, influenciado pelas monções do Oceano Índico e pela corrente quente do Canal de Moçambique, é de uma maneira geral tropical e húmido, com uma estação seca que, no Centro/Norte, varia de quatro a seis meses enquanto no Sul, com clima tropical seco, se prolonga por seis a nove meses. As chuvas ocorrem entre Outubro e Abril. Nas montanhas, o clima é tropical de altitude. As temperaturas médias são da ordem dos 20º no Sul, enquanto a Norte esse indicador ronda os 26º.
Vegetação
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
Hidrografia
Quase todos os rios de Moçambique correm de Oeste para Leste, dada a diminuição da altitude, do interior até ao Oceano Índico.
O rio Zambeze é o mais importante, percorrendo cerca de 850 km em território moçambicano. É navegável em metade do percurso e foi a principal via de penetração no interior, no início da colonização portuguesa. O seu vale assemelha-se a uma extensão da costa, com uma língua que penetra no interior da planície ao longo de 300 milhas. O rio atravessa uma falha vulcânica, sendo as suas margens uma estreita planície aluvial, e uma camada mais estreita ainda de escarpas que dão acesso às terras altas. É neste local que foi construído o maior empreendimento hidroeléctrico de África, a Barragem de Cahora Bassa. 
O rio Save foi usado principalmente como porta de entrada para o interior, no tempo das descobertas, encontrando-se a sul as ilhas Bazaruto. Local repleto de pescadores de pérolas, de turismo florescente e recifes de corais. No extremo Sul, litoral de Moçambique,  localiza-se a baía de Maputo





Moçambique huehue

Aspectos físicos

Relevo
A disposição do relevo Moçambicano é de certa forma desconfigurada, variando de região para região mas com temperaturas medias de 25 graus, sendo que na região sul de Moçambique ha predominância de planícies e na região sul e norte caracterizada por planaltos e montanhas.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRCChfvbWdjgJJGm2881IIIrwRg23JdDwmYWmP9oH3ZSIFYkRBE4w
Clima
O clima em Moçambique, influenciado pelas monções do Oceano Índico e pela corrente quente do Canal de Moçambique, é de uma maneira geral tropical e húmido, com uma estação seca que, no Centro/Norte, varia de quatro a seis meses enquanto no Sul, com clima tropical seco, se prolonga por seis a nove meses. As chuvas ocorrem entre Outubro e Abril. Nas montanhas, o clima é tropical de altitude. As temperaturas médias são da ordem dos 20º no Sul, enquanto a Norte esse indicador ronda os 26º.
Vegetação
Moçambique é rico em fauna e flora, terrestre e marítima. A orografia e o clima determinam três tipos de vegetação: floresta densa nas terras altas do Norte e Centro do País, floresta aberta e savana no Sul e, na zona costeira, os mangais. Estes ecossistemas constituem o habitat de espécies selvagens como elefantes, leões, leopardos, chitas, hipopótamos, antílopes, tartarugas, macacos e grande número de aves. A esta riqueza associam-se belas paisagens, quer nas zonas altas, quer nas zonas costeiras.
Hidrografia
Quase todos os rios de Moçambique correm de Oeste para Leste, dada a diminuição da altitude, do interior até ao Oceano Índico.
O rio Zambeze é o mais importante, percorrendo cerca de 850 km em território moçambicano. É navegável em metade do percurso e foi a principal via de penetração no interior, no início da colonização portuguesa. O seu vale assemelha-se a uma extensão da costa, com uma língua que penetra no interior da planície ao longo de 300 milhas. O rio atravessa uma falha vulcânica, sendo as suas margens uma estreita planície aluvial, e uma camada mais estreita ainda de escarpas que dão acesso às terras altas. É neste local que foi construído o maior empreendimento hidroeléctrico de África, a Barragem de Cahora Bassa. 
O rio Save foi usado principalmente como porta de entrada para o interior, no tempo das descobertas, encontrando-se a sul as ilhas Bazaruto. Local repleto de pescadores de pérolas, de turismo florescente e recifes de corais. No extremo Sul, litoral de Moçambique,  localiza-se a baía de Maputo
Produção
Um país predominantemente rural, Moçambique tem enfrentado grandes mudanças socioeconômicas nas últimas décadas. Arrasado por mais de 15 anos de guerra civil, o que tornou o país um dos mais pobres do mundo, a trajetória de Moçambique nas últimas duas décadas é agora marcada pelo fortalecimento institucional, a consolidação da democracia e o crescimento econômico impressionante – o produto interno bruto cresceu mais de 6,5% ao ano nos últimos cinco anos.
Mesmo com esses avanços consideráveis, Moçambique continua a enfrentar sérios desafios, já que o crescimento econômico por si só não reduziu a insegurança alimentar. Cerca de 60% dos 24,4 milhões de moçambicanos vivem nas áreas rurais, que reúnem mais de 80% dos pobres. Moçambique é classificado na 184ª posição dos 187 países no Relatório de Desenvolvimento Humano do PNUD, e de acordo com o Banco Mundial, cerca de 54% da população vive abaixo da linha de pobreza nacional.
A agricultura de pequena escala é responsável pela maior parte da produção nacional em Moçambique, no entanto as receitas provenientes da agricultura não são muito altas, e a produção é largamente influenciada pelos choques climáticos recorrentes, o que afeta diretamente as condições de segurança alimentar. De acordo com o PMA, Moçambique é o terceiro país mais afetado na África por riscos relacionados ao clima, o que torna o país particularmente vulnerável em termos de segurança alimentar. A deterioração dos termos de troca devido ao aumento dos preços internacionais dos alimentos e dos combustíveis também são obstáculos para aumentar a renda dos pequenos agricultores no país.
Oportunidades continuam a surgir no país, à medida que parte de seu potencial agrícola que é hoje subutilizado começa a ser mais explorado. A produção agrícola tem melhorado significativamente desde o fim da guerra, aumentando a produção e reduzindo a dependência de remessas de ajuda alimentar.

Classificação DIT e PIB
PIB (nominal)
Estimativa de 2014
 - Total
US$ 16 590 mil milhões *3  
US$ 6263  
IDH (2013)
0,393 (178.º) – baixo4
População

 - Estimativa de 2007
20 069 738 hab. (52.º)
 - Densidade
24 hab./km² (158.º)
http://ipressglobal.com/wp-content/uploads/2012/12/mozambique22.jpg
Etnia
Numa posição estratégica da costa oriental de África, Moçambique tem sido ao longo dos tempos tem sido ocupada por muitos povos, apresentado um enorme mosaico de indivíduos de diferentes origens e culturas: africanos (negros e mestiços), árabes, indianos, europeus, etc
Os povos africanos que habitam actualmente Moçambique são incluídos no grande grupo dos Bantu, que povoa quase toda a África a Sul do Sahara. Dentro deste grupo há muitas subdivisões, ou etnias.
Cultura
A música de Moçambique pode servir a muitos propósitos, que vão desde a expressão religiosa até cerimônias tradicionais. Os instrumentos musicais são geralmente feitos à mão e incluem tambores feitos de madeira e pele de animal, como a lupembe, um instrumento de sopro feito de chifres de animais ou madeira, e a marimba, que é uma espécie de xilofone nativo. A marimba é um instrumento popular etre os chopes da costa centro-sul moçambicana, que são famosos por sua habilidade musical e de dança. A música de Moçambique é semelhante ao reggae e ao calipso caribenho. Outros tipos de música são populares em Moçambique, como amarrabenta e outros tipos de música lusófona, como o fado, o samba, a bossa nova e o maxixe.
Os macondes são famosos por suas máscaras e esculturas elaboradas de madeira, que são geralmente usadas ​​em danças tradicionais. Existem dois tipos diferentes de esculturas em madeira: as shetani (espíritos malignos), que são em sua maioria esculpidas em ébano, e as ujamaa, que são esculturas em forma de totem que ilustram rostos realistas de pessoas e de várias figuras. Essas esculturas são geralmente referidas como "árvores genealógicas", porque contam histórias de muitas gerações.
Durante os últimos anos do período colonial, a arte moçambicana refletiu a opressão pelo poder colonial e tornou-se símbolo da resistência. Após a independência em 1975, a arte moderna passou para uma nova fase. Os dois artistas moçambicanos contemporâneos mais conhecidos e mais influentes são o pintor Malangatana Ngwenya e o escultor Alberto Chissano. Uma boa parte da arte pós- independência, durante os anos 1980 e 1990, reflete a luta política, a guerra civil, o sofrimento, a fome e a luta.
Danças tradicionais são geralmente complexas e altamente desenvolvidas em todo o país. Há muitos tipos diferentes de danças tribais, que geralmente são ritualísticas por natureza. Os chopes, por exemplo, atuam em batalhas vestidos com peles de animais. Os homensmacuas vestem roupas e máscaras coloridas, dançando sobre palafitas ao redor da aldeia por horas. Grupos de mulheres na parte norte do país realizam uma dança tradicional chamado tufo, para comemorar feriados islâmicos.

Religião
O censo de 2007 revelou que os cristãos formam 56,1% da população e os muçulmanos compunham 17,9% da população de Moçambique, enquanto 7,3% das pessoas afirmaram praticar outras crenças, principalmente o animismo, e 18,7% não tinham crenças religiosas.
Igreja Católica Romana estabeleceu doze dioceses no país (Beira, Chimoio, Gurué, Inhambane, Lichinga, Maputo, Nacala, Nampula, Pemba, Quelimane, Tete e Xai-Xai; arquidioceses são Beira, Maputo e Nampula). Estatísticas para o número de católicos variam entre 5,8% da população na diocese de Chimoio, para 32,50% na diocese de Quelimane.

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon) estabeleceu uma presença crescente no país e começou a enviar missionários para Moçambique em 1999, e, em dezembro de 2011, tinha mais de 5 600 membros. Entre as principais igrejas protestantes no país estão aCongregação Cristã em Moçambique, a Igreja União Baptista de Moçambique, a Assembleia de Deus, os Adventistas do Sétimo Dia, aIgreja Anglicana da África Austral, a Igreja do Evangelho Completo de Deus, a Igreja Metodista Unida, a Igreja Presbiteriana de Moçambique, a Igreja de Cristo e a Assembleia Evangélica de Deus.
Fé Bahá'í tem estado presente em Moçambique desde o início da década de 1950, mas não se identificava abertamente nesse período devido à forte influência da Igreja Católica no governo, que não a reconheceu oficialmente como uma religião mundial. Com a independência, em 1975, o país viu a entrada de novos pioneiros. No total, havia cerca de três mil bahá'ís declarados em Moçambique em 2010.
Os muçulmanos estão particularmente presentes no norte do país. Eles são organizados em várias irmandades (do ramo Qadiriya ou Shadhuliyyah). Duas organizações nacionais também existem, o Conselho Islâmico de Moçambique (reformistas) e do Congresso Islâmico de Moçambique (pró-sufismo) . Há também importantes associações indo-paquistanesas , assim como algumas comunidades xiitas e ismaelitas. http://images.artelista.com/artelista/obras/big/4/6/6/6548324033858000.jpg




Politica
Moçambique é uma país democrático baseado num sistema político multipartidário. A Constituição da República consagra, entre outros, o princípio da liberdade de associação e organização política dos cidadãos, o princípio da separação dos poderes legislativo, executivo e judiciário, e a realização de eleições livres.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/01/Filipe_Nyusi_cropped.png/220px-Filipe_Nyusi_cropped.png
 





Comidas tipicas
Depois de quase 500 anos de colonização, os portugueses impactaram significativamente a cozinha moçambicana. Culturas como a mandioca (raiz amido de origem brasileira),castanha de caju (também de origem brasileira , embora Moçambique já tenha sido o maior produtor deste produto) e o pãozinho, que são pães franceses trazidos pelos                   portugueses.
O Uso de especiarias e temperos, como cebola, louro, alho, coentro, páprica, pimenta, pimentão vermelho e vinho foram introduzidos também pelos portugueses, assim como cana de açúcar, milho, milheto, arroz, sorgo (um tipo de grama) e batatas. Prego (rolo de carne), rissole, espetada (kebab), pudim e o popular Inteiro com piripiri (frango inteiro com molho da planta piri piri), são todos os pratos portugueses comumente consumidos pela populaçãoatual de Moçambique. https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-0uw-CWG7PBTU43PyxwuTzkgrHVSzz4loJIzwIWLQzCpzCX5nelHzh9UojHE4iHLjxTZAx8J1LhdvKeflyjiSH35FhW70jT02Bo7zysOz42WimerOMwxnoJBvd7LP44fB6t3H6sY0_j0/s1600/comida-mocambicana-camarao-grelhado.jpg













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